No se­gui­mento da vi­gília feita no dia 30 de Agosto, a po­pu­lação de Va­lado dos Frades (Na­zaré) re­a­lizou no dia 7 de Ou­tubro uma As­sem­bleia Po­pular onde aprovou uma moção de re­púdio pela pri­va­ti­zação dos CTT e de exi­gência pela sua con­ti­nui­dade como ser­viço pú­blico e de qua­li­dade.

Ali, foi de­ci­dido en­viar um grupo de po­pu­lares para en­tregar a moção, em Lisboa, ao mi­nistro da Eco­nomia, si­tu­ação que acon­teceu no dia 12. Re­ce­bidos, pri­meiro, pelas forças de se­gu­rança, que os im­pe­diram de ficar a menos de 100 me­tros do Mi­nis­tério, e de­pois por um ad­junto do se­cre­tário de Es­tado, os utentes não fi­caram sa­tis­feitos com as pro­messas vagas dos go­ver­nantes e, de 12 a 14 de Ou­tubro, re­a­li­zaram uma nova acção de pro­testo.

Em Ovar, os CTT vão en­cerrar as es­ta­ções de Ma­ceda, S. Vi­cente e Vá­lega, me­dida que para o PCP «re­pre­senta um au­tên­tico es­cân­dalo e só pode ser en­ten­dida como uma cura de ema­gre­ci­mento tí­pica em em­presas des­ti­nadas a serem pri­va­ti­zadas».

Em nota à co­mu­ni­cação so­cial, o Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores dos Cor­reios e Te­le­co­mu­ni­ca­ções alertou para o en­cer­ra­mento de es­ta­ções nas fre­gue­sias de Abri­gada, Al­co­entre, Aveiras de Cima e Olhalvo, nos con­ce­lhos de Azam­buja e Alen­quer.